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Morreu injetada com substância para embalsamar por engano

08/04/2018

Uma mulher russa, que tinha sido submetida a uma cirurgia de rotina, morreu depois de os médicos lhe terem injetado uma substância usada para embalsamar cadáveres em vez de soro fisiológico.

Ekaterina Fedyaeva tinha 27 anos e deslocou-se até ao hospital da sua região, em Ulyanovsk, na Rússia, para se submeter a uma cirurgia de rotina. Após a intervenção, injetaram-lhe, através das veias, uma solução – pensava ela – de salina (soro fisiológico).

Durante os dois dias seguintes, Ekaterina teve fortes dores e convulsões, até que entrou em coma e ficou ligada às máquinas. O coração da mulher chegou a parar por diversas vezes durante este período.

Quando entrou em coma, os médicos disseram a Galina que tinha acontecido “um erro médico”. “A sua filha está em coma e o seu coração, pulmões e fígado deixaram de funcionar”, contaram-lhe.

Mais tarde, um dos médicos de uma clínica regional para onde tinha sido transportada, informou que a substância que tinha sido transferida via venosa era formaldeído, utilizada para preservar os mortos. Disse também que utilizaram cerca de 50 outras substâncias para tentar salvar a mulher.

Pouco tempo depois de acordar do coma, já no hospital de Moscovo, Ekaterina morreu por falência múltipla de órgãos.

Entretanto, está a decorrer uma investigação criminal.